Vencendo a Dependência Química através do Autoconhecimento

Vários são os motivos que podem levar uma pessoa a se tornar um dependente químico: Falta de amor próprio, timidez, reprodução de comportamentos de outros familiares, solidão, depressão, etc.

Dependência química (álcool, tabaco, cocaína, crack, heroína, etc.) é uma doença como qualquer outra. Não tem cura, mas tem o controle como no caso da diabetes, que a pessoa tomando os devidos cuidados mantém a doença sob controle.

Segundo “Ronaldo Laranjeiras, Luan Gama e outros autores”, alguns sintomas são observados no dependente, como por exemplo:

  1. Forte desejo, compulsão por usar a substância (Craving).
  2. Dificuldade em controlar o uso, em termos de início e término, ou seja, a quantidade. O dependente usa, abusa até perder o controle.
  3. Presença de Síndrome de abstinência, como por exemplo: náuseas, tremores, enxaquecas, alucinações.
  4. Presença de Tolerância, evidenciada pela necessidade de aumentar a quantidade para manter os mesmos efeitos.
  5. Persistência no uso, apesar das diversas consequências danosas. Observa-se muitas vezes problemas pessoais, familiares, perda do emprego e mesmo assim permanecem no uso da substância.
  6. Abandono progressivo dos prazeres ou interesses em favor do uso das drogas.

O dependente químico não poderá fazer uso da substância de forma controlada. A Psicoterapia, bem como os grupos de autoajuda e até mesmo o apego religioso podem ser ferramentas de apoio, para o controle sob o forte desejo do uso.

Através da Psicoterapia o usuário vai entender as expectativas pessoais sobre o consumo da(s) substância(s), fortalecer sua decisão pela superação do vício, pela mudança de hábitos, deixando os comportamentos autodestrutivos fora de sua vida, resgatando a autoestima.

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Vanderli Ribeiro

Pós-Graduação em Saúde Mental para Equipes Multiprofissionais – UNIP e Especialização “Detecção do Uso abusivo e Dependência de Substâncias Psicoativas – Unifesp - vanderli.ribeiro@terra.com.br

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